Dono do META deixa de ser esquerdista?

Entenda a transformação do Tirano da Tecnologia, CEO da Meta, Mark Zuckerberg, que agora se identifica como libertário
CEO da Meta, Mark Zuckerberg, se identifica como libertário.
Foto: David Paul Morris/Bloomberg/Gettynormal

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O chefão outrora esquerdista, CEO da Meta, Mark Zuckerberg (foto), agora se identifica como libertário, manifestando hostilidade em relação à regulamentação governamental e ceticismo em relação a iniciativas que alegam promover a chamada “justiça social”.

Zuckerberg agora considera suas visões políticas mais alinhadas com o libertarianismo ou o “liberalismo clássico”, uma posição fiscalmente conservadora, mas socialmente liberal. Ele lamenta ter contratado funcionários que tentaram empurrá-lo mais para a esquerda radical por meio da “filantropia”, disseram fontes familiarizadas com seu pensamento ao jornal New York Times.

As fontes também afirmaram que Zuckerberg está tentando reparar seu relacionamento com o ex-presidente Donald Trump, tendo conversado com ele duas vezes em chamadas telefônicas cordiais no último verão.

Elogios a Trump

Primeiro, Zuckerberg ligou para Trump após o 45º presidente ter sobrevivido por pouco a uma tentativa de assassinato em 13 de julho, enquanto falava em um comício de campanha em Butler, Pensilvânia. Na ocasião, ele elogiou Trump por sua reação à primeira tentativa de assassinato em sua vida, dizendo: “Ver Donald Trump se levantar depois de levar um tiro no rosto e levantar o punho com a bandeira americana é uma das coisas mais impressionantes que já vi na vida.

De certa forma, como americano, é difícil não se emocionar com esse espírito e essa luta, e acho que é por isso que muita gente gosta do cara”, acrescentou o CEO da Meta.

Algumas semanas depois, Zuckerberg ligou para Trump uma segunda vez para se desculpar após a Meta remover erroneamente imagens icônicas da tentativa de assassinato.

No entanto, o CEO da Meta “ainda não conseguiu estabelecer uma relação com a vice-presidente Kamala Harris”, observou o jornal.

Enquanto isso, Zuckerberg decidiu não se envolver com Washington, a menos que seja necessário, e está trabalhando nos bastidores em seus relacionamentos com políticos, contratando o proeminente estrategista republicano Brian Baker para melhorar sua reputação junto à mídia conservadora e aos legisladores republicanos.

Baker teria dito a Trump e sua equipe que Zuckerberg não planeja fazer doações exorbitantes — conhecidas como “Zuckerbucks” em 2020 — antes da eleição presidencial de 2024.

Pessoas próximas a Zuckerberg e sua esposa Priscilla Chan disseram ao jornal novaiorquino que o casal bilionário foi pego de surpresa quando seu ativismo e filantropia saíram pela culatra.

Após os protestos violentos envolvendo o factóide envolvendo a morte de George Floyd no verão de 2020, um funcionário da Iniciativa Chan Zuckerberg (CZI) pediu ao CEO da Meta, durante uma reunião de equipe, que renunciasse ao Facebook, alegando que Zuckerberg não estava disposto a censurar Trump nas redes sociais.

Fontes disseram ao New York Times que esse incidente — e outros semelhantes — irritaram Zuckerberg e, por fim, o afastaram do trabalho político.

Um caminho aberto por Elon Musk

Zuckerberg não é o único titã da tecnologia que parece ter mudado ao longo dos anos em relação à política. Notavelmente, o CEO da Tesla, Elon Musk, que antes era relativamente apolítico, comprou o Twitter — transformando-o no X — expressando a necessidade de proteção à liberdade de expressão, e chegou a apoiar abertamente o presidente Trump para a eleição de 2024.

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