A Organização Mundial de Saúde (OMS), agência ligada à Organização das Nações Unidas, ganhou recente notoriedade durante a pandemia de COVID19, que assolou o planeta de forma impactante.
Decisões atrapalhadas, divulgadas como se tivessem “base na ciência”, revelaram-se absolutamente à margem do que é realmente ciência e trouxeram sérias dúvidas sobre a credibilidade da agência para ditar os rumos da saúde pública mundial.
A análise mais aprofundada a respeito da OMS, suas origens, seus dirigentes, suas fontes de aconselhamento técnico e, principalmente, de financiamento, mostram que na realidade essa agência se distanciou de suas atribuições precípuas há muito tempo, transformando-se em uma entidade legitimadora de interesses privados.
PAULO PORTO DE MELO é médico, neurologista e neurocirurgião pela UNIFESP, e pós-graduado pela Harvard Medical School, no Surgical Leadership Program.